sábado, 31 de maio de 2008

Técnicas TT

Condução TT

A condução TT é caracterizada por se desenrolar numa grande diversidade de pisos bastante diferente da tipica condução em cidade e asfalto, uma vez que um TT tem características muito diferentes dos restantes veiculos. Assim devemos estar preparados para as diferentes situações com que nos deparamos.

Uma das regras cruciais na condução TT tem a ver com a distância entre veiculos. Seja qual for o tipo de piso em que se conduz, deve-se sempre manter uma distância considerável para o veiculo que circula a nossa frente, pois no caso de ser necessário transpor um obstáculo, o mesmo pode ter necessidade de recuar um pouco. No caso de pisos com muitas pedras, circular muito próximo do veículo da frente pode causar danos no nosso veículo quando essas mesmas pedras saltam com o passar dos veículos, mesmo em velocidades reduzidas. Outra regra do TT diz-nos que nunca nos devemos aventurar sózinhos num passeio com terrenos muito difíceis ( ou mesmo um passeio sem grandes dificuldades ). Normalmente, devemos sempre seguuir num grupo de pelo menos 3 carros. Ainda relativamente a regras de condução, deve-se sempre circular com os médios ligados mesmo durante o dia.

Estas notas não são receitas mas pelo menos ajudam e apresentam-se como uma boa forma de superar os obstáculos. Se não os conseguirmos ultrapassar “ by the book “, uma boa dose de improviso poderá ajudar.

Em Terra

Existem vários tipos de pisos de terra mas, de um modo geral, não exigem demasiados cuidados a não ser evitar danificar a mecânica uma vez que determinados caminhos mais parecem estradas tipicamente portuguesas.

Convém não esquecer que ao circularmos sobre pisos de terra a aderência é reduzida o que provoca o derrapar do jipe. Devemos ter sempre em mente que um jipe tem caracterísicas muito diferentes dos carros normais.

Os cuidados a ter prendem-se com as valas e com o piso que mais parece uma chapa ondulada ( aquele que faz desapertar até os parafusos da cabeça ). Nesta situação é necessário ter em atenção que como a suspensão vaia a trabalhar em demasia, o jipe tem uma grande tendência para derrapar mesmo com tracção às 4 rodas. Assim, a curva mais aberta pode tornar-se numa verdadeira aventura se formos um pouco mais depressa.

Naturalmente encontraremos valas pelo caminho. Se forem pouco profundas devemos atravessá-las o mais perpendicular que pudermos mas, se forem profundas já as devemos passar na diagonal a fim de evitar que o jipe fique pendurado por termos excedido os seus limites dinâmicos. Esta transposição deve ser feita a uma velocidade reduzida e de forma suave . No caso de termos de passar por cima de um tronco de grandes dimensões, também devemos passar na diagonal de forma a que passe uma roda de cada vez por cima do tronco e assim conseguimos ter sempre três rodas em contacto com o solo para fazer tracção.

Se as valas forem no sentido da deslocação do jipe, devemos colocar as rodas de cada lado da vala, pois se colocarmos as duas rodas de um lado dentro dela podemos ficar encalhados se a profundidade da vala for grande uma vez que é possível que se fique com o jipe assente sobre os diferenciais.

Em Lama

Quando as chuvas apertam alguns caminhos transformam-se em lamaçais que poderão ser impossíveis de atravessar. Para podermos enfrentar, com relativa segurança os caminhos enlameados, devemos engrenar as redutoras e seguir a uma velocidade constatante ( não muito elevada ). Se o jipe começar a patinar não devemos insistire recuamos um pouco para tomar balanço. Voltamos a avançar do mesmo modo. Se a extensão do lamaçal não for grande podemos sempre tentar uma travessia em força.

Para isso certificamo-nos que não existem pedras nem nada que possa danificar a mecânica do carro no caminho escolhido e depois é redutoras e prego a fundo .

Como os terrenos não são completamente planos, é natural que em determinadas situções o jipe comece a escorregar para o lado. Assim, não devemos tentar contrariar bruscamente esta tendência mas sim ir controlando suavemente esta deriva do jipe. Quando subimos é que a coisa se pode tornar complicada . Assim, ao ficarmos com falta de tracção, um truque que costuma resultar é o de virar o volante de um lado para o outro enquanto aliviamos o acelerador para evitar que as rodas patinem e assim ganharmos tracção .

Em descidas acentuadas engrenamos as redutoras e deixamos o jipe descer sózinho sem carregarmos na embraiagem nem no travão. Se a inclinação for demasiado grande e o jipe perder tracção, naturalmente vaiganhar velocidade pois vai a escorregar. Nesta altura mantemos o sangue frio e aceleramos até sentirmos que o jipe está a andar porque o motor o está a puxar e não porque vai escorregar. Quando tal acontecer é sinal que ganhamos tracção novamente e agora está na hora de reduzir a velocidade o que se consegue aliviando o acelerador suavemente.

Em Areia

Apesar de ser proibido circular nas parias e dunas não é só aí que podemos encontrar areia. Assim se não tivermos pneus largos do tipo 395 R15 devemos baixar a pressão dos pneus para evitar ficarmos enterrados. Depois é engrenar a 2ª baixa e arrancar suavemente tentando manter uma velocidade constante.

Se o jipe começar a patinar não insistimos e recuamos um pouco para ganhar balanço. Este processo deve ser repetido tantas vezes quantas as necessárias até se conseguir atravessar o areal. Nesta altura é natural que o motor aqueça um pouco pois o esforço é grande e a velocidade diminuta. Para evitar “ atascanços “ devemos controlar a rotação das rodas olhando para elas e, assim que uma começar a patinar, aliviamos um pouco o acelerador para ganhar tracção novamente e depois então voltamos a acelerar suavemente.

Em Pedras

Naturalmente vamos apanhar caminho com bastantes pedras. Para esta situação o melhor é estarmos munidos de compressor de ar ( daqueles que se ligam ao isqueiro ) e enchermos os pneus por forma a aficarem mais rijos e assim sofrerem menos as agressividades deste tipo de terreno.

Desta forma perdemos o conforto mas ganhamos pelo facto de ser mais dificil os pneus sofrerem cortes provocados por pedras pontiagudas. Se tivermos de passar por cima delas sem que batam na parte inferior do carro. Para isto devemos saber qual a altura minima do jipe ao solo.

Se a pedra for de grandes dimensões devemos passar com as rodas de um mesmo lado por cima dela mas com atenção para que o jipe não fique demasiado inclinado lateralmente o que pode provocar um “ capotanço “. Se a pedra for de grandes dimensões que seja necessário subir para cima dela devemos faze-lo na diagonal para evitar que o jipe fique assente de barriga.

Travessia De Cursos De Água

Nestas andanças vamos, com certeza, ter de atravessar cursos de água cuja profundidade pode variar. Para os atravessarmos em segurança devemos, em primeiro lugar, verificar a profundidade do curso de água para que não se tenham surpresas desagradáveis. Como medida de segurança a profundidade máxima deve ser, na pior das hipóteses, um palmo abaixo da entrada de ar para o filtro.

Depois de verificar a profundidade do curso de água devemos entrar suavemente e manter uma velocidade constante por forma a provocar uma onda na frente do carro e desta forma evitar que a água passe por cima do capot.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O futuro...negro, muito negro do TT em Portugal..


Começou com a anulação do Lisboa-Dakar em Janeiro último a cerca de 24 horas da partida, dizem que foi por ameaças terroristas, foi o que disse a Amaury Sports Organization (ASO), mas cá para mim houve ali mais qualquer coisinha que provavelmente nunca chegaremos a saber ao certo.
Muitos pilotos portugueses investiram o que tinham e o que não tinham nesse Dakar, claro que muito ficaram desesperados, pois viam que o retorno para os principais patrocinadores era zero, dando aqui o exemplo dos irmãos Inocêncio e também a Padock Competiçoes que tinha 5 carros inscritos.
Arranque do Campeonato Nacional de TT em Reguengos de Monsaraz com o melhor parque automovel de sempre, claro que sim, é o melhor parque de sempre porque os pilotos investiram muito para participar no Lisboa-Dakar mas como não houve essa prova, decidiram e bem apostar no CNTT, ganhamos nós espectadores, mas é este ano..e para o ano que vem como vai ser?
No último Rali Transibérico foi muito facil de ver que a crise é grande. poucos pilotos à partida, cerca de 50, enquanto que no ano passado eram cerca 120 pilotos inscritos à partida.
O Eng.José Megre disse várias vezes, vezes sem conta até, como que a mandar recados para alguém, que é muito dificil meter na estrada o Rali Transiberico em Portugal.
Será que o caro Eng.José Megre queria dizer que para o ano só em Espanha? Esperemos bem que não.
Na Baja de Portalegre do ano passado, quem lá se deslocou, deve ter reparado que também o numero de pilotos diminuiu em relação à edição anterior, ou será que foi só impressão minha...e não digam para beber menos vinho este ano..lol
Voltando ao tema Lisboa-Dakar, não podemos esquecer a eterna luta ACP vs Lagos Sport, pela organização da prova..será que..????
Enfim...revela-se muito negro o futuro do Todo Terreno de competição em Portugal...
Saudaçoes TT'istas a todos os visitantes deste blog

Técnicas TT

Vamos íniciar aqui 4 dicas sobre noções de Todo Terreno.

Roadbook

Um RoadBook não é mais do que uma descrição do percurso a ser efectuado usando, para o efeito, a representação gráfica do caminho acompanhada de algumas anotações com vista a indicar eventuais pontos mais delicados ou, simplesmente, para chamar à atenção sobre um determinado ponto de interesse.

Este meio de navegação é o mais simples e talvez o mais usado. Existem outros meios de navegação como as cartas topográficas que requerem alguns conhecimentos mais profundos sobre a sua leitura e não dispensam a utilização de uma bússola. Para além destes meios existe o GPS que, se tivesse carta de condução, podia conduzir o jipe até ao local de destino. Este meio de navegação é o mais preciso de todos mas também o mais dispendioso.



Como a ideia é criar uma informação sobre a prática de Todo Terreno de Lazer, e não de competição, vai ser abordado o meio de navegação mais simples e barato: o RoadBook . ( A figura mostra um exemplo de um RoadBook ).

A leitura de um RoadBook é bastante simples. Estando as notas numeradas, a distância indicada na nota 2 na coluna dos Parciais, é a distância a ser percorrida entre a nota 1 e a 2; a distância indicada na nota 3 é a distância a ser percorrida para se chegar da nota 2 à nota 3 e por aí fora. Na coluna dos Totais aparecem indicadas a distância total já percorrida. A graduação destas medidas pode ser feita em Metros ou Quilómetros.

Na coluna da Descrição surge uma imagem que se pretende que seja o mais elucidativa possível do local com vista a não causar dificuldades de navegação. A seta indica o caminho a seguir.

Na coluna Nota surgem indicações úteis sobre o local ao qual diz respeito a nota. Por vezes estas indicações são relativas a cuidados a ter no local ou, então, a indicar um ponto da paisagem que merece ser vistocom uma atenção especial.

Por vezes surge uma nota em que as distâncias são colocadas a zero com vista a diminuir os erros nas distâncias indicadas. Isto deve-se ao facto de os conta quilómetros dos carros introduzirem erros nas distâncias percorridas. Estes erros são tanto maiores quanto mais diferentes sejam os pneus usados dos pneus de origem indicados pelo fabricante. Uma destas situações surge quando se troca as jantes de 16” por jantes de 15” ou quando se montam pneus de grande diâmetro nas jantes de origem.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Dakar Series em Portugal de 10 a 14 de Setembro 2008

Uma prova com cinco etapas, 1.000 quilómetros cronometrados e a presença das marcas oficiais e principais privados é o figurino do Pax Rali em Portugal, prova do Dakar Series que foi hoje apresentada em Lisboa.A disputar entre 10 e 14 de Setembro, o Pax foi a solução encontrada pela João Lagos Sports, empresa organizadora da partida do Lisboa-Dakar2008, e pela Amaury Sports Organisation (ASO), organizador francês do Dakar, para compensar patrocinadores e pilotos pela anulação do rali raid, em Janeiro, devido a ameaças terroristas na Mauritânia. "Esta prova surge da vontade de manter o elo com os nossos parceiros, nomeadamente a ASO, para quando o Dakar regressar a África se mantenha a largada a partir de Lisboa", afirmou o director de comunicação da João Lagos Sports, João Sachetti, na apresentação da prova, realizada num cinema da baixa lisboeta.Sachetti explicou que, devido à menor experiência da empresa na montagem de provas de todo-o-terreno, a João Lagos Sports se associou à Escuderia de Castelo Branco, clube com cerca de 45 anos de experiência no desporto motorizado. "Em parceria com a Escuderia Castelo Branco, vamos organizar uma prova espectacular, dura, com 1.000 quilómetros de especiais, divididas por cinco etapas. Contará com a presença das principais equipas e apoio de entidades públicas e privadas, nomeadamente os das câmaras de Lisboa e Portimão", adiantou o responsável.Joana Lemos, presidente do Comité Executivo do Pax Rali em Portugal, indicou que a prova pretende "passar da partida da maior prova do Mundo de todo-o-terreno para um rali que valorize a modalidade" e "projecte a imagem de Portugal no Mundo", aproveitando as "sinergias com a ASO". A antiga piloto explicou que, ao contrário do Dakar, o Pax Rali vai ter como palco das verificações técnicas, a 9 de Setembro, o Parque Eduardo VII "de forma a dar outra perspectiva de Lisboa, diferente da dada no Lisboa-Dakar, que esteve no Centro Cultural de Belém"."A primeira etapa ligará Lisboa a Castelo Branco, a 10 de Setembro, e contará com uma ligação de 150 quilómetros e um troço cronometrado de 220, numa zona montanhosa com percurso sinuoso", adiantou Joana Lemos, precisando que no primeiro dia a caravana passará pelos concelhos de Mação, Vila de Rei, Oleiros e Castelo Branco.Na segunda etapa, os concorrentes terão pela frente 450 quilómetros, 230 dos quais em 'especial', que vão ligar a Beira Baixa ao Alto Alentejo, com o fim da etapa situado em Benavente, local de saída da terceira tirada, que percorrerá a lezíria e terminará em Alcochete, após uma especial de 190 quilómetros, num percurso idêntico ao da primeira etapa do anulado Lisboa-Dakar.Na quarta tirada, a 13 de Setembro, a caravana partirá de Alcochete rumo a Portimão, passando pelo litoral alentejano, num percurso de 500 quilómetros, 290 dos quais contra o relógio, "com pisos arenosos e rápidos", explicou Joana Lemos.O último dia será uma repetição da segunda etapa do Lisboa-Dacar'2008, com a quinta tirada a largar e finalizar em Portimão, após uma "especial curta e rápida de 65 quilómetros", concluiu.Pilotos nacionais satisfeitosCarlos Sousa, Hélder Rodrigues e Ricardo Leal dos Santos manifestaram-se satisfeitos pelo figurino do Pax Rali. "Penso que foi encontrada uma boa solução, pelo menos uma solução de compromisso. Fizemos a prova na Hungria, agora vamos fazer esta prova. O pior era não fazer nada", afirmou Carlos Sousa, sublinhando que "este será o ano zero" da prova, que marca um "o princípio de um Dakar Series que se espera venha a ter muito sucesso e devia ser acarinhado por toda a gente ligada à modalidade, incluindo as federações". "Houve várias ameaças, que a prova não era para fazer e depois era para fazer, mas nós pilotos queremos estar à parte das políticas que levam as entidades oficiais a organizar ou não prova, e espero que toda a gente caminhe na mesma direcção a favor da modalidade, que é o todo-o-terreno", disse Carlos Sousa, explicando que "em termos internacionais havia um campeonato de Bajas Europeu que não foi um sucesso, há uma Taça do Mundo que no ano passado esteve reduzida a duas provas" e considerou que, "se houve fórmulas que não resultaram", é positivo "apadrinhar esta motivação da ASO de fazer o Dakar Series e apoiar uma prova em Portugal, organizada pela Lagos".Sobre o percurso, Sousa adiantou que "como vão estar as equipas oficiais e os carros fazem alguma diferença", espera "andar muito próximo em termos de nível" dos pilotos da frente. "São provas muito técnicas e foi do agrado da maioria dos pilotos. Este vai de Norte a Sul, com algumas etapas a fazerem lembrar troços dos antigos ralis, mas tenho um bom 'feeling' para esta prova", afirmou.O "motard" Hélder Rodrigues disse também ter gostado muito do percurso apresentado. "Gostei muito, apesar de tudo o percurso vai ser bonito, com duas especiais que iríamos ter no Dakar, logo aí vamos ter corrida a sério. E depois ter uma corrida em Portugal, no meu país, com esta dimensão, para mim é um privilégio", afirmou. Para Rodrigues, "estas corridas e estes eventos eram coisa que faltava em Portugal e no todo-o-terreno"."Com a não partida do Dakar, um evento destes, para nós, é como um prémio a meio do ano. Pelo que se viu, há especiais com quase 300 quilómetros. Não falamos de deserto, mas falamos de montanha, o que também é muito duro", afirmou. Sobre os objectivos, Rodrigues adiantou que, tanto ele como o seu colega de equipa, Ruben Faria, têm como objectivo "ficar no pódio". "Qualquer um dos dois tem capacidade para vencer esta corrida, mas é claro que podem acontecer imprevistos, mas tanto eu como ele podemos ficar no pódio", disse, adiantando que até Setembro vai ainda participar dentro de duas semanas no rali dos Sertões", no Brasil.Já Ricardo Leal dos Santos, que conduz um BMX X5, considerou, por seu turno, que o percurso é "bom" e foi encontrada "uma boa solução" para colmatar a anulação do Lisboa-Dakar2008."Pareceu-me bom, acho que foi uma boa solução, com algumas das boas zonas para o todo-o-terreno em Portugal e é uma solução possível e lógica para manter as coisas vivas e garantir, como foi dito, que a próxima partida para um Dakar em África será de Lisboa", afirmou.Leal dos Santos disse que "grandes eventos na área do todo-o-terreno em Portugal são uma excelente ideia e são salutares, apesar de já haver dois ou três". "Esta etapa portuguesa do Dakar vai ter todas as equipas oficiais e os maiores privados do Mundo. Na Hungria conseguimos andar entre o 13.º e 17.º lugares, que logo a seguir às equipas oficiais e imiscuído entre principais privados, e vamos tentar isso em Portugal. A partir daí é mais complicado ir mais à frente", prognosticou.Ricardo recordou que na primeira etapa do Dakar Series, na Hungria, teve "vários problemas, no transibérico também", pelo que "o grande objectivo será andar bem e sem problemas".

segunda-feira, 26 de maio de 2008

domingo, 25 de maio de 2008

Rali Transibérico 2008

Luc Alphand vence Transibérico
Luc Alphand terminou há pouco a derradeira especial do Rali Transibérico, onde confirmou a vitória na prova. O piloto francês limitou-se a levar o Mitsubishi Pajero até ao final evitando as armadilhas, não arriscando nada, assegurando assim mais uma vitória para o seu pecúlio, e pondo termo a uma série de anos sem vitórias para a Mitsubishi. Curiosamente, a última vez que um Pajero Evo venceu aqui, foi em 2004 pelas mãos de...Carlos Sousa.
Nasser Al-Attiyah em BMW X3 CC foi segundo, na frente de Felipe campos, em carro igual. Para o piloto português este foi um excelente resultado, com o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno a ganhar grande animação com os resultados que se extraem desta prova, já que os números estão agora bastante mais equilibrados.

Depois de quatro mudanças de comandante ao longo de igual número dias, a quinta etapa, acabou por ser tranquila, com os pilotos a pensarem mais em chegar ao fim. Luc Alphand era o líder no começo do dia e só um azar muito grande poderia retirar o triunfo ao francês, pois tinha mais de 30 minutos de vantagem sobre Nasser Al-Attiyah, pelo que limitou-se a controlar a corrida e tornar-se no primeiro piloto da Mitsubishi a vencer o Transibérico, uma vez que a derradeira vitória de uma máquina da casa dos três diamantes remonta a 2004, altura em que a prova se chamava Baja Vodafone 1000.

Se Alphand não teve dificuldades em garantir o triunfo, Al-Attiyah também não teve grandes problemas em segurar a segunda posição, embora o piloto do Qatar tivesse furado durante a manhã e visto a transmissão posterior do BMW X3 ceder durante a tarde.

Pontuação total para Filipe Campos

Filipe Campos cumpriu na perfeição a missão a que se propôs à partida do Transibérico, somando o máximo de pontos possível, 23, aproveitando da melhor forma os problemas de Miguel Barbosa, que hoje voltou a abandonar, depois de já o ter feito na quinta-feira,
conseguindo ainda um pódio que ambicionava, mas que considerava muito difícil.

Hélder Oliveira em quarto

Espectacular foi a prova de Hélder Oliveira, que na estreia com a Nissan Pathfinder conseguiu um fantástico quarto lugar, na frente de Stephane Peterhansel. A estrela da Mitsubishi cometeu um erro pouco comum, saindo de estrada no primeiro Sector Selectivo de sexta-feira, deixando de poder sonhar com a vitória, limitando-se depois a ganhar lugares e continuar os testes para a BF Goodrich.

Aliás, tirando a vitória, a marca japonesa terá poucos motivos para sorrir, pois Juan Roma ficou fora dos 20 primeiros, devido à quebra da correia do alternador na etapa de sábado, numa altura em que parecia ser o principal candidato à vitória.

Tranquila foi a corrida de Leonid Novistsky, que numa toada certa e sem exageros chegou ao sexto posto. Ricardo Leal dos Santos foi o sétimo, embora não tenha evitado alguns percalços, como dois furos, que no caso de um piloto a solo representam mais 20 minutos no tempo total da corrida. Pouca sorte também para Pedro Grancha, que perdeu um lugar no top 5, quando a transmissão dianteira cedeu no dia de ontem, originando a seguir um problema de travões, com o homem da Nissan a perder mais de uma hora na primeira passagem pela especial de Mora. No último dia atacou e foi o melhor português na etapa, o que lhe permitiu somar 17 pontos no total do Transibérico.

Depois de ter atacado durante dois dias, o fim-de-semana serviu para Edgar Condenso gerir a vantagem e somar uma importante vitória para o palmarés.

A oposição foi ficando pelo caminho, pelo que no final o piloto da Isuzu D-Max terminou com mais de 40 minutos de vantagem para Jorge Simões o segundo classificado, numa corrida que foi marcada pela chuva e lama e onde as principais estrelas internacionais não se coibiram de dar os parabéns à organização pelo excelente nível organizativo do evento.

Rali Transibérico 2008

Rali Transibérico: Após SS8
Luc Alphand perto da vitória
Luc Alphand, em Mitsubishi Pajero Evo, está a uma especial de assegurar a vitória no Rali Transibérico. Na segunda posição está classificado Nasser Al-Attiyah (BMW X3 CC), na frente de Filipe Campos (BMW X3 CC), que se prepara para alcançar nesta prova um magnífico pódio.
Muito bem classificado está igualmente Helder Oliveira (Nissan Pathfinder R51), pois é quarto, ainda com uma vantagem a rondar os dez minutos para Stéphane Peterhansel. Deverá ser suficiente, caso o francês não decida atacar forte.

Leonid Novistsky (BMW X3 CC) é sexto na frente do "solista" Ricardo Leal dos Santos (BMW X5). Pedro Grancha (Nissan Navara) é oitavo, e a encerrar o topo 10 estão Ilya Kuznetsov (Mitsubishi Pajero) e Rodrigo Amaral (Bowler Wildcat). Edgar Condenso (Isuzu D-Max) é 11º e líder do T2.

sábado, 24 de maio de 2008

Rali Transibérico 2008

Mudança de líder no Transibérico
Alphand líder, Roma com problemas
Mudança de líder no Rali Transibérico. Nani Roma teve problemas com o alternador do seu Mitsubishi Pajero Evo Diesel, sendo passado na classificação por Luc Alphand, que agora fica "só" a defender as cores da marca dos três diamantes.

Se até aqui os homens da Mitsubishi tinham um "escudeiro", agora o francês fica só, e "proibido" de também ele ter problemas, pois atrás do líder, já não há um Mitsubishi, mas sim o BMW X3 CC de Nasser Al Attiyah, que passou Filipe Campos, e é já segundo colocado na geral.

Filipe Campos venceu entre os portugueses, na frente de Helder Oliveira, enquanto Miguel Barbosa voltou a ter problemas. Desta feita, saiu de pista, bateu numa árvore e perdeu tempo, na luta particular que mantém pelos "pontos" para o Campeonato de Portugal de todo-o-Terreno.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Rali Transibérico 2008

Após 3ª Etapa
Tudo por decidir entre os "Mitsu Boys"
Terminada que está a 3ª Etapa, Nani Roma, em Mitsubishi Pajero Evo Diesel, continua a liderar a prova, agora com uma vantagem de apenas 25 segundos para o seu companheiro de equipa, Luc Alphand, em carro igual, mas a gasolina. Filipe Campos, em BMW X3 CC, é terceiro, a 25m10s do líder, e tem atrás de si, a nove minutos, Leonid Novistsky, também ele aos comandos de um BMW X3 CC.
Depois da saída de estrada na parte da manhã, Orlando Terranova é agora quinto classificado, na frente do segundo colocado entre os portugueses, Pedro Grancha (Nissan Navara), Helder Oliveira (Nissan Pathfinder) é sétimo, e a fechar o top 10 encontram-se, respectivamente, Nasser Al-Attiyah (BMW X3 CC T1), João Ramos (Toyota Rav 4) e António Mendes (Nissan Navara).

Barbosa venceu "etapa lusa"
Entre os portugueses, a etapa de hoje, que conta isoladamente para o Campeonato Nacional, Miguel Barbosa venceu na frente de Pedro Grancha e só depois surge Filipe Campos. As contas totais do campeonato fazem-se só no fim pois a pontuação que mais "vale" é a de quem termina, apesar dos resultados de cada etapa também "contarem".

Rali Transibérico 2008

Peterhansel desiste, Roma continua líder
Dilúvio no Rali Transibérico
Mudanças nos lugares da a frente! Stéphane Peterhansel foi a primeira vítima dos pisos traiçoeiros que os concorrentes do Rali Transibérico depararam hoje na estrada.

O piloto francês da Mitsubishi saiu de estrada ao quilómetro 21 da especial, e apesar de todos os esforços não foi possível resgatar o carro do buraco onde ficou. Choveu muito durante a noite e o caudal das ribeiras aumentou muito, para além dos pisos da prova terem ficado muito escorregadios.

Antes, a organização foi mesmo obrigada a encurtar a especial dado que esta era composta por várias passagens em ribeiras, seis, entre elas uma no Rio Erges, cujo caudal subiu de tal forma que era manifestamente impossível a passagem dos concorrentes.

O ACP retirou 70 kms à especial, ligando uma parte inicial de 50 kms a outros 23 kms do final. O troço ficou com cerca de metade do percurso previsto, mas a antecipação do problema evitou males maiores.

Peterhansel não foi a única vítima do troço, já que também, o anterior terceiro classificado, Orlando Terranova teve problemas, caindo num buraco. Foi ajudado, mas perdeu a terceira posição para Filipe Campos, que, curiosamente, não só ajudou o argentino, como também ele caiu no mesmo buraco que Peterhansel, embora tendo a sorte de conseguir retirar o BMW. Perdeu tempo, mas ganhou duas posições na geral.

A especial foi ganha por Nasser Al-Attiyah , com 57 segundos de vantagem para Nani Roma, que permanece líder. Luc Alphand foi terceiro, na frente de Miguel Barbosa, de regresso após o duplo problema de caixa de velocidades no dia de ontem: "Depois do azar de ontem, vou tentar fazer o máximo de pontos", referiu. Para já, na etapa de hoje, entre os portugueses, está na frente.

Na geral, Joan Roma continua a liderar, com uma vantagem de 32s para Luc Alphand, enquanto Filipe Campos (BMW X3 CC) já é terceiro, a 22m21s do líder. Quarta posição provisória para Leonid Novistsky (BMW X3 CC) na frente de Orlando Terranova (BMW X3 CC), que está agora a 30m21.0s de Roma. De seguida, três portugueses: Pedro Grancha (Nissan Navara) é sexto, na frente de Helder Oliveira (Nissan Pathfinder) e João Ramos (Toyota Rav 4).

Rali Transibérico 2008

Rali Transibérico: Após SS3
Nani "Diesel" Roma já lidera
No final do segundo dia de prova, Nani Roma, aos comandos do novo Pajero MPR14, a gasóleo, lidera a prova com 24 segundos de vantagem para Luc Alphand, que teve de fazer marcha atrás num controlo de passagem devido a não ter um carimbo. Stéphane Peterhansel esteve azarado hoje de tarde, já que perdeu tempo na sequência de um furo, descendo a terceiro. Recuperou após CP1, apesar de seguir no "pó" do seu companheiro de equipa, e terminou a especial "apenas" a 1m35s do espanhol.

A quarta posição provisória é ocupada por Orlando Terranova, em BMW X3 CC, já a 15m50s do líder. Atrás dele está classificado o primeiro piloto português, Filipe Campos, que guia também um BMW X3 CC, isto apesar de ter rodado durante a tarde sem turbo, tendo muitas dificuldades em zonas mais lentas.

Na sexta posição está classificado Leonid Novistsky (BMW X3 CC), enquanto a seguir surge Pedro Grancha (Nissan Navara), já a 13 minutos de Campos. João Ramos (Toyota Rav 4) é oitavo, a 19 segundos de Grancha, enquanto Helder Oliveira (Nissan Pathfinder R51), é nono, não muito longe de Ramos e Grancha.

Miguel Barbosa, que já tinha tido problemas de caixa durante a manhã, foi obrigado a desistir na segunda passagem pelo percurso devido a um problema de...caixa, que era nova. Desistiu e agora Filipe Campos tem boas hipóteses de recuperar terreno no campeonato.

Nasser All-Attiyah penalizou 26 minutos à saída do parque de assistência, na sequência do capotanço que teve na parte da manhã. A BMW tudo fez para lhe colocar o carro o melhor possível, mas ainda assim voltou a perder tempo.

No agrupamento T2, lidera Edgar Condenso nas estreia da Isuzu D-Max, depois dum dia dramático para os principais pretendentes à vitória. Francesc Termens partiu o motor do Montero, Pedro Silva Nunes desistiu, após um capotanço e Nélson Clemente arrancou roda do seu Nissan Pathfinder.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Rali Transibérico 2008

Rali Transibérico: Após SS2

Peterhansel lidera no "tri" da Mitsubishi
A Mitsubishi continua a dar cartas na edição de 2008 do Rali Transibérico, ao colocar três carros nos três primeiros lugares, ao cabo da segunda etapa da prova.
Stéphane Peterhansel lidera com 1m02,0s de vantagem para Nani Roma, que por sua vez tem atrás de si Luc Alphand, no outro Mitsubishi Pajero Evo. Filipe Campos, em BMW X3 CC é quarto e o melhor português em prova.

Entre os homens da frente Nasser Al-Attiyah, capotou com o BMW X3 a ficar em muito mau estado, mais parecendo uma Pick-Up. Prossegue em prova, mas já na 13ª posição a 18.19s do líder.

Miguel Barbosa está a realizar uma prova abaixo das expectativas, já que, conforme confessou "tenho alguns problemas com a suspensão do Proto Dessoude", facto que não lhe permite estar melhor classificado que a oitava posição já a 12m37s do líder, e a cerca de cinco minutos de Campos. João Ramos,em Toyota Rav 4, é sexto classificado, e no top 10, entre os portugueses, só se encontra Helder Oliveira (Nissan Pathfinder R51). Edgar Condenso, na Isuzu D-Max lidera o T2. É actualmente, 24º da geral.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ser guinchado ou não ser, eis a questão

Uma Aventura no Mato, que correu mal...









AFINAL O GUINCHO SEMPRE FAZ FALTA

O Bom O Mau e O Vilão



Atenção este vídeo, alem de ser um clássico, está cá, só pela música.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Apollo 15 - O Veículo Lunar


Esta é uma vista do Veículo Lunar fotografado sozinho contra o fundo lunar desolador durante a actividade extraveícular da Apollo 15 no ponto de alunagem Hadley-Apennine. Esta vista está virada a norte. O lado oeste do Monte Hadley está no extremo acima à direita da foto. O Monte Hadley eleva-se aproximadamente 4,500 metros (14,800 pés) acima do chão. A formação lunar mais visível está aproximadamente a 25 quilómetros (16 milhas) de distância. (Cortesia NASA)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

sábado, 10 de maio de 2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Todo Terreno....Giniel de Villiers..Volkswagen Motorsport



Giniel de Villiers foi o protagonista destas imagens do espectacular acidente que o piloto sul-africano sofreu na 5ª etapa do Rali da Europa Central-Dakar Series no passado mês de Abril.
Felizmente que para o piloto e o seu navegador escaparam ilesos.
" Ia a fundo numa recta, quando de repente nos apareceu uma lomba que pensamos que não era muito funda, decidimos passar depressa, mas era mais fundo do que estavamos à espera e capotámos de frente, demos 5 voltas no ar, felizmente estamos bem" disse o piloto do Volkswagen Race Toureg 2.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O Cuco



O Cuco, como muitos, é uma ave de arribação.

sábado, 3 de maio de 2008


É já a partir do próximo dia 20 de Maio que sai para a estrada o Rali Vodafone Transibérico que nesta edição de 2008 não conta com a participação da Volkswagen Motorsports "Não estaremos em Portugal em Maio para o Transibérico, mas em Setembro lá estaremos para o Dakar Series" disse Kris Niessen, director desportivo da VW Motorsports.
Já Dominique Serieys director desportivo da Mitsubishi confirmou a presença de 3 carros no Transibérico, 2 a gasolina ( Peterhansel e Alphand) e um carro diesel ( Roma).
A Bmw tem presença confirmada através do piloto português Filipes Campos com um dos X3 CC oficiais da X-Raid.