segunda-feira, 9 de junho de 2008

Rali Transibérico 2009

Determinada em consolidar o seu estatuto de única prova europeia incluída na Taça do Mundo FIA de Todo-o-Terreno, a Organização do Automóvel Clube de Portugal prepara nova alteração ao figurino do Rali Vodafone Transibérico em 2009, agora com a introdução de uma segunda etapa em Espanha, para um total de seis dias de competição.

Mantendo uma tendência que dura já desde 2004, quando abandonou o formato de "baja", a jornada do ACP tem vindo progressivamente a crescer, estendendo-se a Espanha em 2005 e, este ano, acrescentando mais um dia ao seu formato, para um total de cinco etapas e mais de 1400 km de percurso cronometrado. "Voltar atrás é que está fora de questão", garante José Megre, agora na qualidade de presidente da Comissão Organizadora da prova.
"Mesmo se este ano sofremos uma quebra acentuada no número de inscritos, perdendo a massa dos concorrentes portugueses, a tendência será sempre para crescer no número de dias, tal como tem vindo a suceder nos outros ralis que integram a Taça do Mundo, e também porque é essa a vontade dos principais construtores", justifica. "É evidente que isso poderá afastar ainda mais equipas nacionais, mas esse é um risco que o ACP vai ter de ponderar".
Mas se dúvidas ainda houvesse quanto ao caminho a seguir, Carlos Barbosa tratou de as dissipiar em absoluto: "No próximo ano, vamos acrescentar mais um dia de prova, quase de certeza em Espanha, até porque em Portugal não sobram já muitas alternativas por onde estender o percurso", revelou o presidente do ACP.
Marrocos pode esperar
Neste contexto, deverá ficar adiado por mais algum tempo o mais arrojado plano de alargar os limites desta prova ao continente africano, no seguimento dos contactos que Carlos Barbosa chegou a estabelecer com as autoridades marroquinas, nomeadamente com o rei Mohamed VI.
"É uma ideia que ainda não abandonámos, embora julgue que a prioridade seja consolidar o rali em Portugal e Espanha, reforçando o seu carácter ibérico, também porque nesta altura as equipas oficiais colocam ainda muitas reservas em deslocar-se a África".
Na realidade, o cenário mais provável é que, a existir um Transmediterrânico de futuro, este possa possa vir a ser lançado de raiz, como um rali independente, tal como preconiza José Megre.

1 comentário:

Anónimo disse...

Afinal as coisas, não são tão más, quanto parecem!!!
Infelizmente em Portugal, quando vemos um fósforo a arder, temos tendência para colocar logo o país todo em chamas.
O Velho do Restelo ainda assombra as nossas vidas!

Cumprimentos!

P.S.: Assim a VW continue na onda das victórias!!!